sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Exposição Solar Grandjean de Montigny


Em abril acontecerá no Solar Grandjean de Montigny uma exposição sobre o Curso de Arquitetura & Urbanismo da PUC-Rio.

Para este evento foram selecionados trabalhos premiados, publicações e projetos de grande destaque ao longo do curso.

Fui convidada a participar com o meu Projeto Final de Graduação.

Em breve enviarei o convite a todos!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Anish Kapoor: Memory







Certamente uma das obras mais sensíveis que vi nesta viagem foi a instalação/escultura de Anish Kapoor no Guggenheim.

Memory, é uma obra site-specific feita para ser exposta no Guggenheim de Berlin e em seguida na sede de Nova York.
Feita em aço cor-ten, apesar de seu tamanho significante, só pode ser vista a partir de 3 pontos do museu. A partir destes pontos de vista o expectador é convidado a imaginar a forma desta escultura.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Damien Hirst

End of an Era, 2009
Bull's head, gold, gold-plated steel, glass and formaldehyde solution with a Carrara marble (213.4 x 171 x 97.2 cm)



Vista da exposição


Painful Memories/Forgotten Tears, 2008
Gold plated, glass and Cubic ZirconiaDiptych.

Acabo de voltar de NY, então nos próximos posts vou contar um pouco do que vi durante esta viagem.
Entre arte e arquitetura escolho começar falando da exposição que vi do Damien Hirst na Gagosian Gallery.
Desde que soube que durante minnha estadia em NY estaria acontecendo uma exposição de Hirst, fiz questão de me organizar para ir visitá-la. Não por que ele seja um artista do meu gosto, mas porque queria ver de perto as obras de um dos artistas mais caros e polêmicos da atualidade, e então, poder fazer minhas próprias críticas.

A principal obra exposta, End of an Era, é a cabeça de um boi submersa em um aquário de ouro e formol sob um totem de mármore, de fato não é só chocante.
Junto com o impacto de ver um animal morto, a obra me fez pensar na forma como enxergamos a morte (e porque não também a vida)...de fato aquela cabeça era bela e não estava ali para atormentar.

Já as vitrines de diamantes me deixaram desconfortável, e criaram um clima de ostentação insuportável. Este tipo de trabalho sempre me remete aquelas questões: o que é arte comtemporânea? Vale tudo mesmo? É uma brincadeira?

No outro andar estavam as famosas mandalas de borboletas mortas, as vitrines de medicamentos de Damien Hirst.

Seus armários com a arrumação impecável de uma série de remédios e instrumentos cirúrgicos, não me entusiasmaram muito. Acredito que a intenção (já que Hirst está em constante diálogo com a morte) seja mostrar a luta invencível do ser humano contra a enfermidade, a decadência e por fim, a morte.
Gostando ou não, de fato vale a pena ver uma exposição de Damien Hirst.
Quem passar por NY deve conferir a exposição que fica na Gagosian da Madson Avenue até dia 06 de março.